quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

"Ela é uma deusa, ela é mulher de verdade."



(Ela Vai Voltar - Charlie Brown Jr.)

De longe não dava para ver, quando ela vinha andando devagar, cantando baixo. Não era nem um pouco visível. Parecia que o vento entre ela e ele, ela e eu, ela e você levava embora tudo de mágico que existia nela.

Na verdade, de longe, ela nem me chamaria a atenção  confesso. Seu cabelo comprido, meio embaraçado, como todos outros. Seus olhos, bom, não chamam muita a tenção, são meio castanhos e, afinal, quantas pessoas existem no mundo de olhos castanhos?! Seu sorriso meio torto, sua risada meio alta. Parecia tudo meio. Meio estranho, meio apagado, meio normal.
Mas quando ela ria para o chão e depois jogava seus cabelos para trás dos ombros, ele criava vida. Quando você estava do lado dela, via que no fundo dos seus olhos havia uma luz do alem que que os iluminava de um jeito incomparável. Quando ela ria, mas ria de verdade, todos riam junto. E quando ela falava as coisas que se passavam em sua cabeça, todos a olhavam, impressionados.
Porque ela não era meio. Nem inteira. Ela era ela, pura leve livre e solta. E era perfeita só por ser igual a ela. E a mais ninguém.

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