segunda-feira, 10 de junho de 2013

E naquele momento eu seria capaz de jurar que éramos infinitos.

E mesmo que por alguns segundos, eu senti uma vontade quase incontrolável de falar com alguém que eu não conhecesse para começar alguma coisa nova. E mesmo que por alguns segundos, eu não liguei que nada de muito especial tivesse acontecido nas ultimas semanas, nos últimos meses ou anos. Eu olhei para o bate-papo do Facebook e esperei que alguma aventura estivesse ali escondida sem eu saber, que finalmente tivesse algo incrível para acontecer comigo. E mesmo que ninguém muito especial estivesse online, eu continuei a sentir esse sentimento por algum tempo. E esse tempo não pode ser contado em minutos ou horas, porque eu estava apenas vivendo, mesmo que eu estivesse em uma cadeira na frente do computador. De repente, tudo que já havia acontecido na minha vida parecia irrelevante diante de tudo que poderia acontecer daqui para frente. E por aquele tempo tão louco, eu não soube de nada que poderia vir daqui em diante e eu me senti bem por isso. Eu me senti meio fora de controle, meio livre para fazer o que quiser. Porque eu senti tantas pessoas a minha volta que eu poderia falar e começar algo que eu não me senti sozinha. E então essa sensação invadiu minha alma por inteiro e fez com que eu me sentisse bem. E depois de um tempo eu percebi. Que por minutos, mesmo que por alguns, eu havia sido infinita.

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